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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Pi² - Politicamente Incorreto Ao Quadrado - Edição 5


Quando comecei a montar esta edição, cinco dias antes da data prevista de 8 de Agosto de 2013, fui checar as estatísticas de download e visualização do numero anterior. 5.555... Perseguição do numero 5? Afinal, esta edição foi gestada durante o período em que completei 55 anos, é meu quinto projeto editorial em revistas digitais mais uma série de coincidências. Uma série de pelo menos mais umas cinco coincidências.... Ao terminar a edição, fui relacionar os participantes: 50. Mais uma? Mas como não acredito nem em coincidências nem em matemática, deixo essa questão do numero 5 de lado e faço aqui uma reflexão sobre o que representa estar no quinto numero de uma revista digital, em principio criada para demonstrar o descontentamento com o Politicamente Correto, mas que tomou outros rumos, tornando-se amplamente uma revista de divulgação cultural.

Instigado pela Joanna Franko, que tem sido não apenas a madrinha da PI², mas principalmente sua maior incentivadora e a responsável maior por trazer até estas 120 páginas, grandes artistas de várias partes do mundo, deixe-me levar nas ondas maravilhosas da arte de pessoas que, de outras partes do mundo, produzem maravilhas. Foi ela quem contatou a maior parte dos artistas plásticos desta edição e por mostrar trabalhos magníficos de artistas que na maior parte eu não conhecia. E também a idéia de fazer a capa como um mosaico de obras de todos os artistas divulgados.

Portanto, este numero 5 da PI² é totalmente especial, com artistas do Brasil, Canadá, México, Argentina, Portugal, Moçambique, Alemanha e Itália. 50 artistas, entre pintores, escultores, poetas, escritores e confesso que me deu um medo danado em editá-la. A qualidade dos artistas precisava ser exibida da forma adequada e uma enorme insegurança bateu à minha porta, desde o momento de selecionar as obras até que fonte ou fundo usar nas páginas. Sou autodidata, não tenho formação em área gráfica e a responsabilidade, perante todos esses 50 nomes do mais alto gabarito me gelou a espinha. Tanto que só tive coragem de começar a editar a revista 3 dias antes da data de lançamento. Espero que meu trabalho de edição e diagramação esteja à altura das grandes obras aqui impressas.

Segundo o cineasta espanhol Fernando Trueba, sucesso é ir lá e fazer, não importando se isso nos rendeu dinheiro ou fama. Então posso dizer que, acima até dos mais de 5.000 exposições da revista, podemos considerar a PI² um sucesso. Um trabalho árduo de edição, feita em mais de 50 horas e a custa de sono perdido, mas a certeza de que estamos demonstrando que o poder da mídia poderosa e inacessível acabou. podemos sim, fazer uma revista e colocá-la sob o olhar de milhares de pessoas sem a preocupação de agradar a anunciantes, sem comprometer a qualidade da publicação por questões financeiras.

Espero, por fim, que todos aqueles que lerem, virem esta publicação, que entre em contato, manifestem suas opiniões, critiquem, elogiem, enfim, paguem com palavras e imagens as palavras e imagens que oferecemos. E até o dia 4 de Outubro, com o numero 6.

Grande abraço!

Luiz Carlos Barata Cichetto,
Criador e Editor da PI²
08/08/2013


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